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Entrar no meio online (internet) tem sido a solução de muitas empresas para alcançar os objetivos almejados. No ano letivo 2011/2012 do hemisfério norte, as universidades dos Estados Unidos registraram cerca de 765 mil matrículas de estudantes internacionais, mas brasileiros representavam pouco mais de 1% desse total. Segundo três adolescentes de São Paulo que se especializaram nos processos seletivos das instituições americanas, o motivo não é a falta de interesse nem o domínio do inglês, mas a dificuldade financeira. O grupo, então, decidiu criar o EduqueMe, uma plataforma online para unir estudantes com vagas nas universidades dos EUA e empresas interessadas em investir em futuros talentos.
Com aporte inicial de US$ 50 mil (cerca de R$ 100 mil), a startup dos jovens Anderson Ferminiano, de 18 anos, Gustado Haddad, de 18, e Henrique Dubugras, de 17, foi uma das cerca de 25 empresas selecionadas para a Conferência de Venture Capital das Americas, (AVCC, na sigla em inglês), um evento que apresenta empresas em estágio inicial para investidores americanos.
Segundo Anderson, o grupo –o mais jovem entre os selecionados– terá apenas dois minutos e três slides de Powerpoint para apresentar sua ideia para empresários por trás de marcas como Skype, Telefônica e Bloomberg.
“Os maiores investidores globais ficam te olhando e depois fazem perguntas”, explicou ele. A conferência acontece nos dias 13 e 14 de dezembro em Miami, e os adolescentes esperam sair de lá com mais US$ 350 mil (cerca de R$ 700 mil) para o desenvolvimento da plataforma –Anderson e Henrique são os programadores, e Gustavo fica responsável pelo contato com estudantes.
Eles contam com os conselhos do empresário brasileiro Marcelo Ballona. Co-fundador do site de vendas Submarino, Ballona vive nos Estados Unidos e atualmente investe em startups de tecnologia. Ele chegou até os três jovens por meio da rede social LinkedIn, e acabou virando mentor do projeto.
Os primeiros a receberem bolsas por meio do site devem ser brasileiros que já estão matriculados em universidades americanas –segundo o Instituto de Educação Internacional, ONG dos EUA, pouco mais de 9 mil brasileiros estavam nessa condição no ano letivo de 2011/2012. Esse número exclui os pouco mais de 2 mil bolsistas do Ciência sem Fronteiras no país.
A partir do ano que vem, a plataforma já poderá ser usada por quem está participando do processo seletivo (que tem início no fim do ano e vai até o primeiro semestre do ano seguinte).
O EduqueMe também pretende chegar aos demais países da América Latina ainda em 2013.
A previsão do grupo é que o EduqueMe recebe 9% do valor das transações realizadas por meio da plataforma.
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