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A eleição de 2018 reflete as mudanças no uso político das redes sociais. Os resultados mostram que um conteúdo coerente e contínuo é capaz de apresentar um notável retorno do investimento.
O candidato à presidência com o maior tempo na TV, Geraldo Alckmin (PSDB) sequer foi eleito para o segundo turno. Em contrapartida, Jair Bolsonaro, que tinha apenas 8 segundos no horário eleitoral, construiu sua marca de maneira contínua e consistente ao longo dos últimos anos, alinhada com os anseios de considerável parcela do eleitorado. Neste sentido, a articulação entre valores e redes sociais mostra-se extremamente eficaz.
Segundo a revista meio&mensagem, de acordo com os dados da Socialbakers, o candidato passou de 6,9 milhões de seguidores (Facebook, Twitter YouTube e Instagram) em janeiro de 2018, para 17,1 milhões em menos de 10 meses. Fernando Haddad (PT) saltou de 742 mil para 3,4 milhões, no mesmo período.
Ainda de acordo com a publicação, em um período de 296 dias, os posts de Bolsonaro no Facebook tiveram 92,6 milhões de interações, 3,6 vezes mais do que Haddad. Os vídeos publicados na página de Bolsonaro tiveram uma audiência de 6,4 milhões de visualizações. Através das redes sociais, Bolsonaro conquistou ainda ativistas que divulgaram mensagens e notícias favoráveis ao ponto de vista do candidato em suas páginas e através do WhatsApp.
Segundo dados da Bites, empresa que desde 2016 monitora as redes dos candidatos, ele não só apresentou o maior índice de engajamento por posts entre todos os candidatos (média de 16.907), mas também o maior crescimento nesta métrica nos últimos 12 meses: 82,9%.
O atentado sofrido pelo candidato em Juiz de Fora, amplamente compartilhado nas redes sociais, contribuiu para projetar seu trabalho na mídia tradicional. Bolsonaro foi o candidato que mais apareceu na mídia tradicional entre 6 de setembro, data em que sofreu o atentado, e a véspera da eleição.
Para um efetivo resultado, a criação de conteúdo nas redes deve ser pensada no longo prazo, e não apenas durante a campanha eleitoral. Além disso, a interação com o público deve ser constante. As premissas para uma boa estratégia são o posicionamento e o conteúdo.
É preciso transformar o planejamento de comunicação em uma estratégia transmídia, juntamente com uma linguagem estratégica, que será usada em cada ponto de contato com o eleitor, tendo em vista que cada mídia exige características próprias na distribuição das mensagens.
Ao se pensar que o primeiro pronunciamento oficial à nação do presidente eleito foi feito através de uma live no Facebook, antes mesmo de falar a rádios e televisão, essa tendência mostra ser a nova realidade.
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